quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Anúncio da Nike com Cristiano Ronaldo entre os melhores do ano


Um anúncio lançado pela Nike em vésperas do Mundial 2010 na África do Sul, está entre os melhores anúncios desportivos do ano.

Este anúncio intitulado de "Write the Future", foi idealizado pelo realizador de Babel e conta com a presença de Cristiano Ronaldo, que partilha o protagonismo com outras estrelas como Ronaldinho Gaúcho, Wayne Rooney, Didier Drogba e Frank Ribery.

O spot salienta a importância de um desempenho positivo no Campeonato do Mundo, onde os pormenores fazem a diferença e como uma carreira pode mudar de um instante para o outro.

Um anúncio lançado em vésperas do Mundial de 2010, onde Cristiano Ronaldo partilha o protagonismo com outras estrelas do futebol, está entre os melhores do ano no seu género. O cenário futurista, idealizado pelo realizador do filme Babel, convenceu a crítica.

Na publicidade, salienta-se a importância de um desempenho positivo no Campeonato do Mundo, onde um instante pode definir o rumo de uma carreira. Wayne Rooney que o diga, uma vez que serviu de vilão antes de ser herói na trama. Ronaldo tem companhia de luxo, destacando-se os nomes de Drogba ou Ronaldinho Gaúcho, por exemplo.

Outro dos vídeos «virais» mais elogiados foi lançado pela Puma. Neste anúncio surge igualmente uma alusão à difícil escolha entre o futebol e o amor, ou como esses dois mundos se podem cruzar a dado instante.



quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Spot publicitário da Hyundai com Nick Vujicic para o Mundial 2010 na África do Sul


A Hyundai lançou um spot publicitário com Nicholas Vujicic aquando do Mundial 2010 na África do Sul.

Nick Vujicic é um pregador e palestrante motivacional. Devido a uma sindrome chamada Tetra-amelia, Nick nasceu sem braços e sem pernas.

Como se pode imaginar, Vujicic teve uma infância cheia de dificuldades e provações. No entanto, isso não o demoveu de seguir os seus sonhos e aos dezassete anos, iniciou sua sua própria organização sem fins lucrativos chamada Life Without Limbsem português, Vida sem Membros. 

Vujicic frequentou a faculdade e formou-se com sucesso. Daí em diante, começou a realizar palestras motivacionais e atraiu a atenção dos media.

Neste spot, Nick conta um pouco da sua história de vida, revela a sua paixão pelo futebol e transmite uma mensagem, mais particularmente, aos adeptos das selecções presentes no Mundial 2010.


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Barcelona acerta maior contrato de patrocínio na camisola do mundo com a Qatar Foundation



Dos grandes clubes o Barcelona era o único que não utilizava patrocínio na camisola, renunciando esta apetecível receita. Até agora! 

O Barça fechou um contrato de patrocínio com a Qatar Foundation, uma fundação sem fins lucrativos, para os próximos cinco anos. O acordo terá valores que torna o Barcelona o clube com o maior contrato de patrocínio do planeta.

Os blaugrana já apresentavam desde 2006/2007 o nome da UNICEF na camisola, ao qual destinavam 1,5 milhões de euros por ano. Era de facto um caso atípico no mundo do futebol.

Agora, e pela primeira vez na história do clube, a direcção do Barcelona parece ter mudado de ideias. Na próxima época, o Barcelona vai ter, pela primeira vez, publicidade paga na camisola da equipa principal de futebol. O acordo foi feito com a  Qatar Foundation vai render 30 milhões de euros por ano, mais bónus associados aos troféus conquistados, e é válido até 2016 num total de 150 milhões de euros.

Javier Faus, vice-presidente para a área económica do Barcelona, lembrou que o novo patrocinador «é uma marca não comercial, uma ONG (Organização Não-Governamental) de um país que se quer dar a conhecer através da educação e do desporto», mas a verdade é que, pela primeira vez, o clube espanhol terá publicidade paga na camisola. O espaço será partilhado entre a Fundação Qatar e a Unicef, enquanto o acordo com esta entidade se mantiver.

O ex-presidente Joan Gaspart a camisola do Barça não tem preço. "Estive no clube durante 25 anos e sempre pensei que a camisola do Barcelona não tinha preço. Não gosto de publicidade nas camisolas, já a da UNICEF não me agrada", afirmou o ex-presidente ao programa televisivo "Esports COPE".

As críticas ao negócio vieram também pela mão do ex-vice presidente Alfons Godall - pré-candidato nas últimas eleições do clube - que "arrasa" o regime político do Qatar e repudia as relações de Sandro Rosell com o país.

"Estabelecem-se relações com um país que tem um regime político que não trata bem as mulheres, é machista, anti-democrático e obscuro, e onde ninguém sabe ao certo quem manda. Além do mais, Rosell tem negócios privados no Qatar. A situação económica do clube não precisava disto, por isso não a usem como desculpa para fazerem o que querem", afirmou Godall

Este acordo surge uma semana depois da atribuição do Mundial 2022 ao Qatar, candidatura que contou com o apoio do técnico do Barcelona, Pep Guardiola.

Ranking de Patrocínios nas Camisolas (valores anuais)

1. FC Barcelona (Espanha) / Qatar Foundation – 30 milhões de Euros
2. CF Real Madrid (Espanha) / Bwin – 25 milhões de Euros
3. FC Bayern Munique (Alemanha) / T-Home – 25 milhões de Euros
4. Manchester United FC (Inglaterra) / AON Corporation – 24 milhões de  Euros
5. Liverpool FC (Inglaterra) / Standard Chartered –  24 milhões de Euros
6. Chelsea FC (Inglaterra) / Samsung – 14 milhões de Euros
7. FC Schalke 04 (Alemanha) / Gazprom – 12 milhões de Euros


domingo, 5 de dezembro de 2010

Paragem á vista na NBA



Os indícios apontam para que se repita uma paragem na NBA, a partir de Junho, mês em que cessa o acordo vigente de salários.

Este fenómeno já aconteceu em 1995 (fora da época de jogos), em 1996 (durou apenas algumas horas) e em 1998/99 - esta sim, acarretando graves prejuízos -, que motivou a anulação de boa parte da temporada, só iniciada em Fevereiro, e o cancelamento do All Star Game.

A última paragem foi provocada pelo facto dos proprietários das equipas quererem mexer no tecto salarial do contrato colectivo dos atletas e pretenderem definir os máximos de ordenados dos jogadores que assinassem fora do regime colectivo.

Desta vez é a crise financeira mundial a servir de bandeira aos proprietários e à NBA para a redução nos direitos dos basquetebolistas. Algo que a NBPA (Associação de Jogadores da NBA), presidida por Derek Fisher, contesta. «É quase inevitável que aconteça uma paragem», anunciou o base dos Lakers após um encontro com responsáveis das equipas e da NBA, no qual apresentou a subida dos rendimentos das equipas (aumento de audiências, espectadores e patrocínios) para contrariar a argumentação dos patrões.

Prevenidos para uma eventual paragem, a NBPA tem enviado mensagens aos seus associados para gastarem o dinheiro de forma mais criteriosa, ao mesmo tempo que desenvolve esforços no sentido de promover campanhas de educação de poupança dos chorudos ordenados.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Nike lança spot publicitário com Tiger Woods


A vida de Tiger Woods sofreu uma reviravolta nos últimos tempos. Graças aos escândalos conhecidos por todos, levaram, não só, à condenação pública como ao afastamento de muitos dos patrocinadores. Tiger Woods passou de lenda do golf a traidor. De bestial a besta.

Como forma de marcar uma posição de apoio para com o atleta, a Nike lançou um spot publicitário intitulado de "Earl and Tiger". A Nike, foi mesmo uma das poucas empresas que se manteve ao lado de Woods depois dos escândalos que quase comprometeram a sua carreira.

São 33 segundos de imagens a preto e branco que mostram um Tiger Woods silencioso e concentrado a ouvir uma gravação com conselhos do pai, Earl, falecido em 2006.

No vídeo, que aborda directamente os problemas pessoais do golfista, Earl Woods fala sobre responsabilidade. Pode ouvir-se:

“Tiger, I am more prone to be inquisitive, to promote discussion. I want to find out what your thinking was. I want to find out what your feelings are. And did you learn anything.”


A Nike já nos habitou a este tipo de vídeos comerciais em tempos difíceis para os atletas. Recorde-se o lançamento de um spot publicitário com LeBron James como protagonista aquando da sua polémica  mudança de equipa na NBA, dos Cleaveland Cavaliers para os Miami Heat.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Real Madrid e FC Barcelona concordam em diminuir as receitas TV


Das 42 equipas que fazem parte da Liga BBVA (primeira liga espanhola) e Liga Adelante (segunda liga espanhola), 30 chegaram a um acordo que prevê uma forma mais equitativa para a partilha das receitas provenientes dos direitos de transmissão televisiva da liga, reduzindo o fosso que separa as grandes das pequenas equipas.

Em 2009/2010 a venda dos direitos de transmissão televisiva dos 42 clubes da primeira e segunda ligas espanhola, cifrou-se em cerca de 625 milhões de Euros. Deste valor, Real Madrid e FC Barcelona arrecadaram cerca de 22,5% cada, enquanto por exemplo os clubes mais pequenos da primeira liga arrecadaram pouco mais que 1,5%. 

Embora o acordo não seja unânime, Real Madrid e FC Barcelona concordaram em reduzir as suas percentagem nas receitas televisivas de 22,5% para 17%, significando que em vez de arrecadaram em conjunto 280 milhões de Euros, passam a ganhar 212,5 milhões de Euros anuais, levando em conta o valor das receitas TV de 09/10.

Este acordo prevê também a redução nas receitas TV conjuntas de Atlético Madrid e Valencia de 13% para 11%, enquanto as 22 equipas da segunda liga, terão direito a 9% da receita, mais do dobro da receita actual. No entanto alguns clubes consideram insuficiente este acordo, nomeadamente; Sevilha, At. Bilbao, Villarreal, Espanhol, Zaragoza e Real Sociedad.

Fonte: Futebol Finance

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ferran Soriano convidado para a Liga Premium Talks


O futebol é a única indústria em que os empregados ganham mais do que o patrão, segundo Ferran Soriano, presidente da companhia aérea Spanair e que entre 2002 e 2008 foi director-geral do FC Barcelona.

Ferran Soriano, autor do livro "A bola não entra por acaso", foi o convidado que inaugurou as conferências Liga Premium Talks, promovidas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional e que contou com a presença, entre outros, dos presidentes da Liga, Fernando Gomes, do Benfica, Luís Filipe Vieira, e do Sporting, José Eduardo Bettencourt, de Joaquim Oliveira (Controlinveste) e de Jorge Mendes (Gestifute).

Com uma visão do negócio futebol marcada pelos anos em que integrou a direcção do FC Barcelona, então presidida por Joan Laporta, Ferran Soriano explicou as estratégias que levaram o clube catalão à conquista da Liga dos Campeões em 2006, os erros que provocaram logo a seguir dois anos de insucesso, apontou caminhos para o futuro, sem esquecer a realidade e a escala do futebol e dos clubes portugueses.

Investir no futebol, alterar os contratos dos jogadores, "diminuindo a vertente fixa e criando uma variável quem em caso de sucesso desportivo era mais compensadora do que a remuneração que vigorava" e fazer "80% das mudanças na estrutura no primeiro ano" foi a receita para inverter um ciclo de prejuízos acumulados e de anos sem títulos conquistados.

Nos grandes clubes, em que as estrelas recebem na ordem dos dez milhões de euros por ano, não é pelo dinheiro que se consegue a motivação para as vitórias, mas a remuneração variável tem o mérito de dividir os riscos com os jogadores: se houver títulos as receitas aumentam e os jogadores ganham mais, até porque Ferran Soriano destacou que "o futebol é a única indústria em que os empregados ganham mais do que o patrão". 

Em pouco tempo o FC Barcelona multiplicou os proveitos, sendo hoje, a par do rival Real Madrid e do Manchester United, os clubes de futebol do Mundo que mais receitas geram, na ordem dos 400 milhões de euros anuais. E começou então a ganhar, processo que culminou em 2006 com a conquista da Liga dos Campeões.

Depois de escalado o Everest do futebol, com a conquista da Champions, o FC Barcelona voltou a perder, curiosamente com a mesma equipa, com os mesmos jogadores. Segundo Ferran Soriano, isso aconteceu porque se perdeu o equilíbrio social da equipa e os directores, entre os quais o próprio Soriano, optaram pela "solução mais cómoda", que foi não provocar nova ruptura - "a emoção condiciona a tomada de decisões".

Para os clubes portugueses, oriundos de um mercado pequeno e com mais dificuldades em conseguirem uma afirmação global, Ferran Soriano recomenda uma aposta forte na marca, dando o exemplo dos mexicanos do Chivas, primeiro clube do Mundo a competir em dois países diferentes, com equipas diferentes, mas sob a mesma denominação (México e Estados Unidos), ou do Boca Juniors, da Argentina, que tem a força de uma marca global.

Em alternativa, recordou que os grandes clubes portugueses são vistos pelos principais emblemas da Europa como excelentes "clubes-teste" e apresentou como exemplo a actuação do FC Porto no mercado argentino: "O Porto comprou na Argentina, colocou-os na vitrina e depois vendeu-os com mais-valias. É um modelo de negócio possível".

Fonte: Jornal de Notícias

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

NBA quer reduzir salários dos jogadores


Reduzir os salários dos jogadores em 33 por cento e, eventualmente, encerrar equipas não rentáveis são os objectivos de David Stern, comissário da Liga Norte-Americana de basquetebol (NBA).

O actual acordo laboral expira a 30 de Junho de 2011 e Stern revelou que é intenção da NBA reduzir num terço o volume salarial, o que poderá levar a uma greve dos jogadores, o que não é inédito na competição.

Com a nova época prestes a iniciar-se, Stern admitiu que existe a possibilidade de nas negociações do novo contracto colectivo de trabalho seja analisada a eliminação de algumas equipas, de forma a resolver os problemas financeiros da NBA.

"Para mim, esse é um assunto muito sensível, porque trabalho há 27 anos não só para preservar todas as equipas, mas também para juntar-lhes outras", disse David Stern em conferência de imprensa. Stern acrescentou ter números que demonstram que a crise económica é importante e que são necessárias medidas que devolvam a estabilidade e o crescimento à liga de basquetebol.

A NBA estima para a nova época prejuízos entre os 240 e os 250 milhões de euros.

Fonte: DN Desporto

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Cristiano Ronaldo em saldos para FIFA



Organismo que tutela futebol mundial vai distribuir 32 milhões pelos clubes que cederam jogadores. Barcelona é o que mais recebe. 

A FIFA pagou cerca de 25 vezes menos do que o Real Madrid para ter Cristiano Ronaldo a jogar no Campeonato do Mundo. Isto porque o organismo que governa o futebol mundial atribuiu aos clubes um prémio diário de 1.300 euros por cada jogador. No caso de Ronaldo, o mais bem pago do Mundo - mais de um milhão de euros por mês -, essa diferença é abismal: diariamente, o clube espanhol paga 36 mil euros para ter os serviços do internacional português.

O caso do português não é o único. Na lista dos maiores salários de futebolistas em 2009/2010 elaborada pela ‘Futebol Finance', atrás do nome de Ronaldo surgem ainda Messi, Eto'o e Kaká - os três jogadores recebem nos clubes cerca de 30 mil euros por dia. O montante de 1.300 euros continua, porém, a ser irrisório e, na prática, não compensa os clubes na dispensa de jogadores para a maior prova do Mundo de futebol.

Fonte: Económico

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Brasil faz seguro para precaver cancelamento do Mundial 2014

 
O Brasil já garantiu um seguro para a realização do Mundial de Futebol em 2014. Sequestros, alterações climáticas ou atentados terroristas estão cobertos pela apólice. 

A notícia é avançada pelo Brasil Económico que dá conta que a Fifa já contratou a seseguradora alemã Munich Re para cobrir o evento. Devido a cláusulas de confidencialidade, porém, a companhia não pode dar detalhes sobre o contrato.

A apólice cobre os custos, despesas e a perda de lucro caso um evento seja cancelado ou adiado por motivos que fujam ao controlo dos organizadores, como alterações climáticas ou atentados terroristas.

No leque de seguros de eventos como o Mundial ou os Jogos Olímpicos, a apólice de cancelamento de eventos é a mais cara, segundo Warren Harper, director geral da Marsh Atlanta, especialista em riscos e seguros de eventos desportivos.

Isto porque o cancelamento ou adiamento de um jogo gera um efeito cascata de despesas, desde a organização do evento até às emissoras de televisão que compraram direitos de transmissão.
O segundo seguro mais caro é o de responsabilidade civil, já que esses eventos concentram muitas pessoas num mesmo local ao mesmo tempo.

Além das coberturas de cancelamento e responsabilidade civil, são contratadas várias outras apólices, como de responsabilidade civil de administradores (D&O), patrimonial, seguro de equipamentos e de transportes.

"Essas são as coberturas de praxe", comenta Mauro Leite, líder da Especialidade de Responsabilidade Civil e Ambiental da Marsh Brasil.

Há, no entanto, coberturas adicionais que podem ser contratadas de acordo com as necessidades locais do evento desportivo. Uma delas é a de sequestro.

"É importante que a gestão de riscos e o programa de seguros comece a ser discutido quatro ou cinco anos antes do evento", alerta Harper, da Marsh Atlanta, que participou no programa de gestão de riscos dos Jogos de Atenas (2004), Torino (2006) e Pequim (2008).

Os seguros são contratados pelos agentes organizadores e participantes dos eventos: organizações desportivas como a Fifa, comités organizadores locais, emissoras de TV, patrocinadores, companhias de viagens, hotéis, entre outros. Segundo a Munich Re, o último Mundial de Futebol implicou apólices no valor de 5 mil milhões de dólares.

Fonte:  Económico

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Os 26 clubes de futebol com mais fãs no facebook



Ainda que nem todos os adeptos de futebol tenham acesso à internet, dos 2.000 milhões de pessoas que acedem à Web em todo o mundo, 500 milhões (25%) são utilizadores registados do Facebook, o que torna a plataforma na maior rede social do planeta.

Desta forma, o Facebook é a melhor ferramenta de marketing online à disposição dos clubes de futebol e inevitavelmente os maiores clubes do mundo apostam forte na divulgação da sua marca através da plataforma, utilizando-a na promoção dos seus produtos, lançamento de campanhas e na mais variada difusão de informação aos seus adeptos.

O número de fãs que cada clube reúne na sua página oficial no Facebook, não demonstra naturalmente a sua real dimensão, no entanto é o indicador mais exacto quanto à visibilidade e alcance da marca online. Quando o tema é a propagação da marca à escala mundial, os dirigentes e responsáveis dos clubes não podem negligenciar esta ferramenta.


# Clube País Fãs
1
FC Barcelona
Espanha
+6.200.000
2
Real Madrid CF
Espanha
+5.200.000
3
Galatasaray SK
Turquia
+4.600.000
4
Manchester United FC
Inglaterra
+4.200.000
5
Liverpool FC
Inglaterra
+3.150.000
6
Fenerbahce SK
Turquia
+3.100.000
7
Chelsea FC
Inglaterra
+2.300.000
8
Arsenal FC
Inglaterra
+2.120.000
9
AC Milan
Itália
+1.600.000
10
CA Boca Juniors
Argentina
+1.000.000
11
Olympique Marseille
França
+700.000
12
SSC Napoli
Itália
+350.000
13
Paris Saint-Germain
França
+350.000
14
FC Bayern Munchen
Alemanha
+290.000
15
SL Benfica
Portugal
+280.000
16
AS Roma
Itália
+270.000
17
Manchester City FC
Inglaterra
+230.000
18
CA River Plate
Argentina
+215.000
19
Tottenham Hotspurs FC
Inglaterra
+200.000
20
FC Porto
Portugal
+180.000
21
Olympique Lyonnais
França
+170.000
22
Girondins Bordeaux
França
+140.000
23
Levski Sofia
Búlgaria
+110.000
24
RSC Anderlecht
Bélgica
+100.000
25
Sporting CP
Portugal
+99.000
26
Besiktas JK
Turquia
+94.000

Notas: (1) Apenas foram considerados para o ranking o nº de fãs das páginas oficiais dos clubes no facebook. (2) O ranking estará naturalmente desactualizado apenas algumas horas depois da sua publicação dado que diariamente o nº de fãs de alguns clubes aumenta aos milhares.
 
No Brasil o clube com mais fãs na sua página oficial no facebook é o Palmeiras com a última contagem a registar +65.000, no entanto é notório que os adeptos brasileiros ainda não aderiram em massa ao facebook, por outro lado nos Estados Unidos onde o uso da aplicação é generalizada o Real Salt Lake da MLS apenas agrega +37.000 fãs, notando-se o desinteresse dos Americanos pelo jogo.

Fonte: FutebolFinance

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Publicidade nos intervalo dos jogos


Os intervalos dos jogos de futebol são dos espaços da televisão mais desejados pelos anunciantes. E, nesse campeonato, não há clube que se aproxime da Selecção Nacional.  De acordo com a agência Carat – dados relativos ao segundo semestre de 2009 -, cada intervalo da Selecção representou um investimento publicitário médio de 1,6 milhões de euros (valores a preço de tabela). No mesmo período, o Benfica, o mais procurado pelos anunciantes, nem conseguiu chegar aos 800 mil euros…

Com público mais transversal e audiências superiores aos clubes, os jogos da equipa das quinas “são muito apetecíveis” para os anunciantes, explica André Andrade, CEO da Carat. O responsável explica que estas partidas contam com público diferente dos jogos dos clubes, nomeadamente com mais mulheres e jovens a ver os jogos.

Mas, para os anunciantes, qual a importância de um ‘break’ publicitário num jogo de futebol? André Andrade considera que estes espaços não são muito diferentes dos restantes intervalos comerciais. A excepção são as marcas que já estão ligadas ao futebol. Essas “querem estar presentes para aumentar a visibilidade”. Para os restantes anunciantes, estes espaços são importantes pelo número de pessoas que conseguem agregar, garantindo um elevado número de GRP (Gross Rating Point, número de contactos por anúncio) às marcas.

O efeito TVI

O efeito TVI, estação que emitiu os jogos de apuramento para o Mundial da África do Sul, é também importante para o maior investimento na Selecção. Os jogos da Liga são transmitidos pela RTP1 que tem uma limitação legal: seis minutos de publicidade por hora, metade do que os privados podem vender. Além disso, a TVI ainda beneficia do estatuto de líder de audiência, o que permite um maior número de GRP aos anunciantes.

De resto, este efeito é também sentido nas contas dos clubes. Analisando os números do investimento publicitário em todas as competições nacionais o Benfica lidera com uma média de 780 mil euros por intervalo. No entanto, retirando o efeito Taça de Portugal (competição emitida pela TVI), o valor cai para os 518 mil euros por ‘break’, um valor inferior à média do FC Porto (547 mil euros) e do Sporting (537 mil euros).

Já no que diz respeito às competições europeias, a liderança é do Sporting, com uma média de 666 mil euros. Uma vez mais, o clube beneficia do efeito TVI que emitiu um dos jogos do ‘play-off’ de apuramento para a Liga dos Campeões. Sem esse jogo, a média dos leões é de 554 mil euros, menos que os 610 mil euros do FC Porto que disputa a Liga dos Campeões.

Destaque ainda para as empresas de retalho, os maiores anunciantes no futebol. No período em análise, o Modelo-Continente foi o maior investidor nos jogos de apuramento da Selecção principal e da Liga. Já o Pingo Doce liderou nos investimentos na Liga dos Campeões. O BCP é o maior anunciante da Taça de Portugal, prova a que dá nome, enquanto que a Reckitt Benckiser domina na Taça da Liga.

Fonte: Económico

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Manchester United apresenta prejuízos porque não tem mais "Ronaldos" para vender


Cristiano Ronaldo há só um. O Manchester United também só tinha um e vendeu-o o ano passado. Os lucros foram elevados nessa altura. Mas como não tem mais nenhum para vender a um preço tão elevado, os seus resultados desceram para o campo negativo. A equipa do Manchester anunciou um prejuízo de 79,6 milhões de libras (90,8 milhões de euros) para o ano fiscal que terminou a 30 de Junho.

O valor compara com os ganhos de 48 milhões de libras registados no ano passado, quando as receitas foram impulsionadas pela venda de Cristiano Ronaldo ao Real Madrid por 80 milhões de libras. 

Segundo a BBC, os encargos financeiros extraordinários foram outra

Temos 165 milhões de libras [188 milhões de euros] no banco, mas em muitos níveis preferíamos ter 80 milhões [91 milhões de euros] no banco e o Ronaldo no campo

grande razão para o prejuízo. Este indicador totalizou 67 milhões de libras no ano fiscal agora divulgado (76 milhões de euros). Além disso, o clube teve de pagar também juros no valor de 40 milhões de libras (45,6 milhões de euros), relacionados com obrigações que permitem o pagamento da dívida bancária do clube.

O CEO da companhia, David Gill, referiu que a dívida não coloca o clube ao mesmo nível em que estão os proprietários do Liverpool, que estão a ser obrigados a vender o clube.

“Não somos um clube que precisa de vender. Temos dinheiro no banco, logo não há pressão nenhuma nesse ponto, nenhuma pressão de todo para vender nenhuma estrela, seja o Wayne Rooney, o X, o Y, ou o Z. Posso categoricamente dizer isso”, rematou em entrevista à Press Association do Reino Unido.

O administrador referiu que o clube não tinha nenhum desejo de vender Ronaldo. “Temos 165 milhões de libras [188 milhões de euros] no banco, mas em muitos níveis preferiamos ter 80 milhões [91 milhões de euros] no banco e o Ronaldo no campo”, salientou.


Receitas dos jogos diminuem mas aumenta receita total

As receitas dos dias de jogos diminuíram com o facto de ter ficado para trás na Liga dos Campeões em 2009/2010 mais cedo do que no ano anterior. No entanto, tal foi compensado pelos ganhos comerciais, sendo que a receita anual total subiu para os 286,4 milhões de libras (326,7 milhões de euros). Ambos os resultados conseguidos fosse pelos patrocínios, fosse pelos pagamentos televisivos subiram.

O lucro operativo, que não inclui o custo das dívidas, também aumentou, passando de 92 milhões de libras (105 milhões de euros) para 100,8 milhões (115 milhões de euros).

Contudo, os adeptos não estão convencidos e criticam as dívidas enormes que a proprietária do clube Red Football, detida pela família Glazer, tem contraído e que impedem a apresentação de um resultado líquido positivo.

Fonte: Jornal de Negócios