segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Footbonaut - O centro de treino tecnológico do Dortmund


É a grande novidade nos planos de treino dos clubes alemães e ameaça tornar-se num fenómeno de popularidade por toda a Europa. Footbonaut é mais do que uma máquina, mais do que um modelo de preparação. É a entrada do treino especializado de forma definitiva na área tecnológica.

A invenção do Borussia Dortmund

Pode parecer ficção cientifica mas tem todas as condições para se transformar num futuro bem real e mais presente do que se possa imaginar. Longe vão os tempos das horas de treino sem bola, das sessões físicas onde o corpo, mais do que a cabeça, eram o alvo preferencial dos treinadores para preparar a equipa para a longa época ao virar da esquina. O treino mudou muito nas últimas duas décadas.

O trabalho com bola tornou-se uma constante, o aspecto mental e psicológico do jogador é tão valorizado pelos técnicos de elite como a sua condição física e por isso não surpreende que as próximas inovações trabalhem, mais do que nunca, essa área e permitam encontrar novos desafios que façam dos atletas de alta competição indivíduos capazes de reagir com segurança e certeza no menor tempo possível. Uma evolução que ganha nova dimensão com a introdução da robótica no treino.

Por 1 milhão de euros o Borussia de Dortmund fez-se com o serviço do Footbonaut e abriu as portas do futuro. Mas a Bundesliga aprendeu depressa e muitos clubes de topo alemães começam já a copiar o modelo implementado pelos campeões germânicos desde a época passada. Com a Europa já à espreita.

Treinar a visão de jogo

A estrutura do Footbonaut lembra um grande cubo de rubick onde a destreza mental e a rapidez de movimentos são elementos chave.

O jogador coloca-se no eixo central do quadrado. Em cada ponto cardinal está instalada uma máquina preparada para enviar-lhe uma bola com uma velocidade que pode ser alterado consoante o plano de treino, desde passes curtos e lentos até passos largos e rápidos. No centro o jogador tem de receber a bola com um só toque e depois estar atento aos painéis que o rodeiam. Cinzentos, inicialmente, mudam de cor para indicar onde o jogador deve colocar a bola. O verde é o sinal para avançar e o atleta não pode hesitar. A bola assim que chega aos seus pés tem de ser reencaminhada para um dos 64 rectângulos em questão para garantir que o exercício é realizado com correcção.
Caso o passe falhe o rectângulo, o verde transforma-se me vermelho e o exercício segue, com maior intensidade. Naturalmente a cada bola que chega muda o alvo, de forma aleatória, para não dar vantagem ao jogador. São 360 graus de acção e 40 metros de espaço, apesar do jogador apenas se poder mover num pequeno circulo central que representa o seu posicionamento no terreno de jogo.

Os resultados são processados imediatamente numa aplicação informática instalada nos computadores do staff técnico que assim podem apreciar a evolução na eficácia do passe e remate dos seus jogadores, especialmente em situações de pressão e alta tensão.

A nova sensação da Bundesliga

Em Março o Dortmund tornou pública a utilização do Footbonaut pela primeira vez, apesar dos rumores que vinham chegando ao público sobre o uso de um aparelho tecnológico sofisticado desde o arranque da temporada que permitiu ao clube germânico lograr o seu bicampeonato.
Desde então vários clubes têm procurado copiar o modelo, em particular o Bayern Munchen, que tem prevista a sua instalação para os próximos meses. Melhorar não só o apartado físico mas, sobretudo, a visão de jogo e rapidez de raciocínio tornou-se na nova obsessão dos treinadores modernos e a utilização de aparelhos de robótica como este são mais um passo para o aperfeiçoamento do futebolista dentro do terreno de jogo.
Fonte: Futebol Magazine



sexta-feira, 27 de abril de 2012

Manchester United é o clube mais rico do mundo


A revista norte-americana "Forbes" considerou o Manchester United o clube mais rico do Mundo na época de 2010/11, com um valor de 1,7 mil milhões de euros, de acordo com o seu estudo anual.

O clube inglês, cujo valor evoluiu 20% face a 2009/2010, cimentadas numa legião de cerca de 330 milhões de adeptos espalhados por todo o mundo. Os "Red Devils" são mesmo a equipa mais valiosa dos desportos profissionais, incluindo equipas do basebol como os New York Yankees ou do futebol americano como os Dallas Cowboys, que ficam cerca de 300 milhões de euros abaixo.

O Real Madrid de Cristiano Ronaldo surge em 2.º lugar no ranking, avaliado 1,43 mil milhões de euros, após um crescimento de património de 29% no último ano, seguindo-se Barcelona, 996 milhões de euros e Arsenal, 985 milhões de euros.

O cálculo seguido para encontrar estes valores teve em conta as receitas arrecadadas com direitos de transmissão televisiva, patrocínios, venda de bilhetes e comercialização de merchandising.
O valor médio dos vinte clubes da lista aumentou 20 por cento para 770 milhões de dólares (587,2 milhões de euros), enquanto os lucros operacionais subiram 13 por cento para um valor médio de 45 milhões de dólares, ou seja 34,3 milhões de euros.

Numa lista com 20 clubes, em que nenhum clube português está incluído, e, de acordo com a análise feita aos relatórios financeiros dos clubes a média subiu 20%, rondando os 590 milhões de euros para 770 milhões de dólares (587,2 milhões de euros), enquanto os lucros operacionais cresceram 13% - estão nos 34,3 milhões de euros.

Lista dos 20 clubes mais ricos do mundo:

1.º Manchester United 1,704
2.º Real Madrid 1,431
3.º Barcelona 996
4.º Arsenal 985
5.º Bayern Munique 941
6.º AC Milan 753
7.º Chelsea 580
8.º Liverpool 472
9.º Juventus 459
10.º Schalke 447
11.º Tottenham 430
12.º Inter Milão 373
13.º Manchester City 337
14.º Borússia Dortmund 300
15.º Lyon 293
16.º Hamburgo 270
17.º AS Roma 269
18.º Marselha 266
19.º Valência 219
20.º Nápoles 215

Valores em milhões de euros

terça-feira, 17 de abril de 2012

Imagem de Cristiano Ronaldo mais valiosa do que a de Messi



Cristiano Ronaldo é, em termos mediáticos, o jogador mais valioso do futebol mundial da actualidade, segundo um estudo desenvolvido pelo IPAM – The Marketing School. Este estudo analisa e compara o valor do craque português e de Lionel Messi, do ponto de vista do marketing. 
O potencial de mercado do jogador do Real Madrid está avaliado em 40 milhões de euros por ano, contra os 37 milhões por ano do astro argentino. As receitas publicitárias, projecção mediática, exposição na Web e palmarés são, apenas, algumas das dimensões avaliadas.

O IPAM desenvolveu uma metodologia científica denominada de Sports Reputation Index que tem como objectivo avaliar a reputação, popularidade e notoriedade de um atleta ou treinador.

Este modelo pode ser aplicado a diferentes modalidades e países e constitui-se na aplicação de um modelo de avaliação de valor baseado em 6 dimensões (Receitas, Media, Web, Palmarés, Social e Impacto) num total de 26 variáveis.

Assim, numa escala de 0 – 100, Cristiano Ronaldo atinge um SRI de 77, ligeiramente superior ao de Lionel Messi que atinge um SRI de 74.

No campo da internet, Ronaldo leva a melhor sobre Messi: Ronaldo tem mais fãs no Facebook (42 milhões contra os 34 milhões do argentino), soma 139 milhões de pesquisas no Google (mais 80 milhões do que Messi), 212 mil vídeos alojados no Youtube e oito milhões de seguidores no Twitter.

O potencial de mercado de Cristiano Ronaldo é, de igual modo, sustentado na projecção social. O português é referenciado em 205 livros da Amazon (Messi apenas em 85) e em 2.157 artigos científicos (o argentino em 1.608). No ranking de celebridades da revista Forbes, o capitão da selecção nacional figura na 43ª posição, enquanto que Messi surge no 62º lugar.

Realce também para o facto de Ronaldo ganhar sobre o rival da Catalunha no que toca ao vencimento. O salário anual do português - 13 milhões de euros - supera em cerca de um milhão o de Messi.

De acordo com o estudo, o número 10 dos blaugrana bate o craque português em três variáveis: receitas globais, palmarés e exposição mediática. Os direitos de imagem proporcionam, anualmente, 21 milhões de euros a Messi. Cristiano Ronaldo fica-se pelos 15 milhões. Desta forma, e apesar de auferir um salário mais baixo, o argentino é capaz de gerar mais receitas. Com 18 títulos colectivos conquistados – contra 10 do avançado português – e três distinções para a Bola de Ouro da FIFA (2009, 2010 e 2011), contra uma do português (2008), Messi supera Ronaldo em termos de sucesso desportivo colectivo. Neste caso, o facto de Messi ter ganho três Ligas dos Campeões consecutivas ajudou a que o argentino fosse distinguido nos três últimos anos com a Bola de Ouro. O sucesso colectivo potencia, obviamente, o sucesso individual.

Para Daniel Sá, director do IPAM – The Marketing School Porto e Aveiro e autor do estudo, “a vantagem de Ronaldo face a Messi deve-se, sobretudo, ao estilo irreverente, forte e agressivo do português que contrasta com o perfil mais apagado do atacante do Barcelona”. “O percurso de cinco anos no Manchester United e o facto de ter actuado, durante um largo período de tempo, na Premier League – a liga mais visível e rentável do futebol mundial – são outros factores que ajudaram Ronaldo a potenciar a sua imagem”, explica o especialista em marketing desportivo.

Segundo o docente, "Ronaldo e Messi devem incidir a aposta nos mercados asiático, norte-americano e africano e tirar o máximo proveito do potencial dos novos meios digitais". A investigação efectuada pelo IPAM - The Marketing School utilizou uma metodologia científica - Sports Reputation Index by IPAM - que tem como objectivo avaliar a reputação, a popularidade e a notoriedade de um atleta ou treinador.

“Este estudo não se destina a avaliar qual o melhor futebolista do mundo mas sim, do ponto de vista de marketing, qual o futebolista mais valioso do mundo. Cristiano Ronaldo é inequivocamente o detentor desta distinção”, sublinha o IPAM em comunicado.

Daniel Gouveia

sábado, 31 de março de 2012

Gestifute lidera ranking das maiores agências de jogadores de futebol do mundo


Com um valor médio de 6,45 milhões de euros, cada um dos 83 jogadores representados pela portuguesa Gestifute garantiram a Jorge Mendes o reforço da liderança entre as maiores agências de jogadores de futebol do Mundo, com um plantel avaliado em 536 milhões de euros, segundo o ranking publicado pela Futebol Finance.

No plantel de Jorge Mendes contam- -se os nomes de Cristiano Ronaldo, Simão Sabrosa, Quaresma, Radamel Falcão ou Nani, estrelas suficientes para deixar a anos-luz a segunda agência de jogadores do ranking mundial: a Stellar. Esta empresa, apesar de representar mais do dobro dos jogadores da Gestifute, tem uma carteira avaliada em  274 milhões, ou seja, com um valor médio por jogador de 1,3 milhões de euros. Contas feitas ao top10, conclui-se que os jogadores representados por Jorge Mendes valem hoje 20,8% do total dos jogadores nas empresas do top10. Uma fatia que em 2009 era de apenas 18,5%.

Mais do que a liderança propriamente dita, o novo ranking mostra sobretudo o reforço do peso Gestifute no Mundo do futebol nos últimos anos. A agência de Jorge Mendes já era a mais valiosa do mundo para o portal especializado em finanças futebolísticas em Março de 2009. De 2009 até hoje, a carteira da Gestifute – avaliadas tendo em conta volume de negócios, qualidade e quantidade de jogadores e o valor médio de cada jogador – valorizou 32%, de 405 milhões de euros para os actuais 536 milhões, fruto de um reforço no total de jogadores representados (de 75 para 83) mas também da própria valorização dos atletas (em 2009 cada jogador da Gestifute valia em média 5,4 milhões, quase menos um milhão que actualmente).O valor registado em 2009 é ainda anterior à transferência que levou Ronaldo do Manchester United para o Real Madrid, já que essa só aconteceu em Junho desse ano.

O valor na carteira da Gestifute quase duplica o montante gerido pela segunda maior agência do mundo, a Stellar Football. A agência britânica que no seu plantel apresenta jogadores como Ashley Cole, Louis Saha ou Peter Crouch, por exemplo, viu a carteira ganhar apenas mais 3% de valor desde 2009, com uma subida de 100 mil euros no valor médio de cada jogador representado. Em 2009, os 221 jogadores agenciados pela Stellar Football valiam um total de 265 milhões de euros e hoje, com 209 jogadores agenciados, a carteira total da empresa vale 274 milhões de euros. Com estas evoluções distintas, a Gestifute reforçou o fosso que a separa da concorrência, já que a sua carteira de jogadores passou a valer quase duas vezes mais que a da rival Stellar, quando em 2009 valia 1,5 vezes mais.

A encerrar o pódio encontra-se a Base Soccer Agency, que gere nomes de jogadores britânicos que contribuem para uma carteira de 239 milhões de euros.

O benfiquista Cardozo é agenciado pela alemã Pro Soccer 24, a oitava maior segundo o referido estudo, com um total de 184 milhões de euros.

Já a brasileira MJF Publicidade e Promoções, responsável pela gestão empresarial do portista Hulk, é a 11ª maior, ao administrar jogadores avaliados em 178 milhões de euros. 

Para se ter uma pequena noção do valor alcançado pela Gestifute, de referir que os 536 milhões de euros nas mãos de Jorge Mendes correspondem a quase todo o valor de mercado do Banco Português de Investimento (BPI), já que a capitalização bolsista do banco segue hoje nos 546 milhões de euros. 


Daniel Gouveia

terça-feira, 20 de março de 2012

Liga Portuguesa de Futebol Profissional – alargamento da Liga Zon Sagres e Liga Orangina



Depois das notícias de ontem, decidi escrever a minha opinião sobre um assunto que poderá ter muito mais influência no nosso país do que um mísero Campeonato de Futebol.

Primeiramente, o alargamento do número de equipas vem de encontro a que estudo? Que método se utilizou para averiguar se era mais rentável e competitivo o campeonato com mais equipas? No que se pensou, para prever que o campeonato com mais equipas seria mais dinâmico? O porquê da alteração das normas, com entrada das novas directrizes, no campeonato que já está a acabar?

Pois bem, tudo isto tem duas justificações: a primeira, é a mais recorrente no nosso país, e advém das promessas eleitorais que os presidentes fazem, Mário Figueiredo, advogado de profissão, prometeu aos clubes que haveria um alargamento da Liga Orangina e que não havia despromoções. Como é de conhecimento geral, a diferença entre a 1ª e 2ª liga para as outras competições, é que há contratos profissionais e semiprofissionais, e como é óbvio, nenhum dos clubes que se encontra neste regime, quer ficar sem os contratos, com a noção que poderia ser destruído todo o clube (como aconteceu em clubes como o Farense). Pois bem, este advogado, conseguiu apelar ao voto dos clubes de menor dimensão e ganhar assim as eleições, através de uma promessa que nada favorece a modalidade.
A segunda justificação que analiso, e para mim ainda mais grave, é a falta de conhecimento, e profissionalismo da maioria dos responsáveis desportivos profissionais, que estão à frente de grandes instituições, e que tem a possibilidade de gerir grandes fontes de receita, mas no entanto, não houve qualquer tipo de estudo relativo à preponderância do alargamento dos campeonatos. Faltam gestores do desporto, falta gente profissional, com conhecimento de causa em gerir clubes, associações e federações, em vez de indivíduos que mal sabem ler, como é caso de alguns directores de clubes. 

Enquanto a gestão for feita por ex-jogadores, por filhos e enteados, e por indivíduos com interesses alheios ao desporto, só teremos a competição a ficar com uma má imagem, e a perder qualidade.
Tudo isto, poderia ser uma mera contestação se não visse o problema com uma visão mais alargada. Vejamos de alguns pontos de vista, os problemas imediatos inerentes a este processo:

- As equipas que não estão a disputar lugares europeus, não têm que se preocupar mais com o campeonato, o que faz com que seja um campeonato irreal, sem interesse, e bastante fraudulento. Além disso, alterar as regras a meio do jogo, é no mínimo incorrecto;

- Objectivos da maioria das equipas das duas ligas, já está alcançado, e como tal, já não há nada por que competir.

 Se tivermos em perspectiva o futuro da competição há que ter em consideração:

- Com 18 clubes, a assistência média dos estádios, não chega aos 20%, com mais clubes, pior será. Ter clubes como a União de Leiria com 300 pessoas no estádio, Naval com números semelhantes, só diminui a competitividade e espectacularidade do campeonato. Haverá ainda maior discrepância entre as equipas, e para as equipas mais fortes, certas deslocações serão meros passeios;

- Num país com 10 milhões de habitantes, focalizados predominantemente na zona Litoral, aumentar o número de equipas, apenas fará com que se faça um campeonato nas grandes cidades (numa perspectiva futura, imagino 3 equipas do distrito de Braga (Gil Vicente, Braga e Vitória de Guimarães), 2 equipas de Madeira (Marítimo e Nacional), 2 equipas do Algarve (Olhanense e Portimonense), 2 equipas de Aveiro (Beira-Mar e Feirense), 4 de Lisboa (Benfica, Sporting, Estoril e Belenenses), 1 de Coimbra (Académica), e do Porto (Porto, Boavista, Leixões, Rio Ave, Paços de Ferreira e Trofense). Tive em conta, os clubes que maior notoriedade tem e que mais adeptos vão ao estádio… mas mesmo assim, é incomportável ter um campeonato tão longo, em que apenas 5 equipas é que conseguem ter médias superiores a 10.000 adeptos por jogo, e em que a gestão danosa da maioria dos clubes, torna a Liga no ciclo vicioso, em que os que trabalham seriamente, são prejudicados pela falta de profissionalismo dos outros clubes, e pela falta de conhecimento de quem gere a Liga.

O futebol em Portugal gere mais de 1% do PIB Português. Se tivermos em conta que nos últimos 12 anos, Portugal esteve em várias finais e meias-finais europeias, que organizamos o euro 2004, etc, que estamos no top 6 do ranking da UEFA, que estamos no Top 10 da qualidade de campeonato, que este ano perspectiva-se que ultrapassemos França no ranking, e vamos alterar porquê? Vamos entrar no modelo competitivo de países com 5 vezes mais população que nós porquê? 

Se o que fazemos, fazemos bem, para que vamos alterar? Para quê, eleger alguém para Presidente da Liga, que nada têm a ver com Futebol nem com Gestão Desportiva, nem inclusive com recursos económicos, e vêm pedir 200 milhões de Euros, pela transmissão televisa da próxima época? Mas o que é que este indivíduo entende afinal?

Mais uma vez, fica provado, que o problema está na “mesquinhice” dos pequeninos, a quererem trepar paredes, quando não trabalham para tal, e que através de favores eleitorais, atingem resultados com fraude, a fugir da verdade desportiva, e a denegrir a imagem conceituada do futebol Português na Europa. 

Em suma, o problema está na má política de gestão, na postura clara de procura de favores, e de conflito de interesses, em vez da potencialização de resultados, na comercialização e inovação, com alterações ponderadas e que possibilitem o crescimento positivo da modalidade. Há que ponderar quando se vota num órgão, quando se elege um director, e como se rege um clube, porque por muito pouco influente que o clube possa ser, estando na Liga de Futebol, está directamente ligado com o crescimento económico do país.

Mesmo que consiga admitir, que haja algum estudo que o alargamento seja viável, gostaria de compreender o porquê, dos mesmos clubes que votaram no actual presidente, recusaram a liguilha, para que não houvesse qualquer despromoção?

Será que estamos a ser bem geridos?

Pedro Sardo Pereira

segunda-feira, 19 de março de 2012

Nova equipa de colaboradores

O blog Gestão do Desporto 360, pretende ter maior amplitude de ideias, diferentes pontos de vista e criar mais oportunidades de crítica (construtiva) e de debate. Assim, uma nova equipa de colaboradores com formação na área da Gestão Desportiva começa a partir deste momento a escrever neste espaço


Os novos membros são:
 Pedro Sardo Pereira
Carlos Nascimento
Miguel Cruz
João Silva Costa 

Esperamos que seja do seu agrado!


A equipa,
Gestão do Desporto 360

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Magnata russo compra 66% do AS Mónaco


O Mónaco é o mais recente clube de futebol nas mãos de um milionário: o clube do principado foi adquirido pelo russo Dmitry Rybolovlev, que tem uma fortuna avaliada em 73 biliões de euros, gerada por produtos fertilizantes, e promete investir no clube 100 milhões durante os próximos quatro anos.

Através da Monaco Sport Invest (MSI), com ligações ao milionário russo, assumiu o controlo do AS Monaco com 66,67% das acções, anunciou o cube.

"A MSI comprometeu-se a investir pelo menos 100 milhões de euros, durante os próximos quatro anos. Este montante constitui um mínimo garantido e, caso seja necessário, pode ser aumentado", segundo o mesmo comunicado.

Os restantes 33% permanecem sob o controlo da Association Sportive de Monaco Football Club, representando os interesses do Principado.

O principe Alberto II, que recentemente se havia avistado com Dmitry Rybolovlev, residente em onte Carlo e 93.ª fortuna mundial, segundo a "forbes", saudou o acordo.

"Abre uma nova página na história da equipa de futebol tão querida ao Principado, a que desejo que progressivamento recupere a envergadura que, pelo seu passado, fez dela um dos simbolos da vida desportiva do Mónaco", declarou classificando o negócio como "inevitável".

Para Rybolovlev, esta operação não é "simplesmente uma aquisição", mas "o começo de uma parceria eficaz".

“Penso que o clube tem um enorme potencial. Espero ser capaz de desenvolver todo o seu potencial, tanto a nível nacional como a nível europeu", afirmou Rybolovlev, que também disse ser um “adepto fanático de futebol”. “Por viver já há algum tempo no Mónaco, entendo que esta equipa é um dos principais símbolos do Principado, com todo o seu orgulho e tradição”, completou o bilionário russo.

Depois de 34 anos na elite do futebol francês, o Mónaco desceu, esta época, para o segundo escalão, onde está numa situação complicada, com apenas uma vitória em 18 jornadas.