Em 2013/14, qualquer clube profissional da Europa que tenha gasto mais do que recebeu na época desportiva anterior ficará fora das provas europeias ou, se não se tiver classificado para a Liga dos Campeões ou para a Liga Europa, sofrerá multas pesadas da UEFA.
Dentro de três anos, precisamente na tal temporada de 2013/14, entrará em vigor o chamado fair play financeiro, conjunto de regras cuja meta é garantir a saúde financeira dos clubes europeus e tornar o futebol viável a longo prazo.
O controlo das contas será feito através de uma auditoria e o não cumprimento dessas regras fará com que os clubes em falta sofram punições severas.
Para a fiscalização e monitorização destas medidas, avaliando a documentação submetida pelo órgão licenciador e, se necessário, requisitando informação adicional, a UEFA contará com um órgão independente, presidido pelo antigo primeiro-ministro da Bélgica (entre 1992 e 1999) e actual deputado europeu, Jean-Luc Dehaene: o Painel de Controlo Financeiro de Clubes.
As principais regras
E quais são, em síntese, as principais regras que este órgão terá de fiscalizar para implementar o tal fair play financeiro?
1 - Impedir que os clubes gastem mais do que o total de receitas geradas, através de fiscalização e aconselhamento financeiro a clubes que apresentem resultados operacionais negativos de forma repetida;
2 - Controlar os valores pagos a jogadores em salários e transferências, através de fiscalização e aconselhamento;
3-Controlar os níveis de endividamento dos clubes através de indicações e aconselhamento, para que possam apresentar um desenvolvimento financeiro sustentável;
4 - Limitar o número de jogadores em cada plantel, contribuindo dessa forma para reduzir custos, nomeadamente em salários e transferências.
A implementação deste conjunto de regras será faseada durante três anos: 2010, 2011 e 2012.
Fonte: Abola (18-10-10)
Boa noite,
ResponderEliminarPenso que é uma excelente medida a tomar, na medida em que vai permitir uma "real" profissionalização da gestão dos clubes, e contribuir assim para uma igualdade no acesso a recursos, o que indirectamente promoverá competições mais equilibradas, e por isso mais interessantes de seguir.
Um abraço,
Marcos Castro
Boa noite Marcos,
ResponderEliminarConcordo plenamente. Este medida vai fazer com que os clubes estejam mais atentos á sua própria gestão obrigando-os a tornar a mesma mais saudável e sustentável. A longo prazo pode impedir que muitos clubes acabem na falência, coisa a que, infelizmente, temos assistido com alguma frequência nos últimos tempos.
Obrigado pelo comentário