Com um valor médio de 6,45 milhões de euros, cada um dos 83 jogadores
representados pela portuguesa Gestifute garantiram a Jorge Mendes o reforço da
liderança entre as maiores agências de jogadores de futebol do Mundo, com um
plantel avaliado em 536 milhões de euros, segundo o ranking publicado pela
Futebol Finance.
No plantel de Jorge Mendes contam- -se os nomes de Cristiano Ronaldo, Simão
Sabrosa, Quaresma, Radamel Falcão ou Nani, estrelas suficientes para deixar a
anos-luz a segunda agência de jogadores do ranking mundial: a Stellar. Esta
empresa, apesar de representar mais do dobro dos jogadores da Gestifute, tem
uma carteira avaliada em 274 milhões, ou
seja, com um valor médio por jogador de 1,3 milhões de euros. Contas feitas ao top10, conclui-se que os jogadores
representados por Jorge Mendes valem hoje 20,8% do total dos jogadores nas
empresas do top10. Uma fatia que em 2009 era de apenas 18,5%.
Mais do que a liderança propriamente dita, o novo ranking mostra sobretudo o
reforço do peso Gestifute no Mundo do futebol nos últimos anos. A agência de
Jorge Mendes já era a mais valiosa do mundo para o portal especializado em
finanças futebolísticas em Março de 2009. De 2009 até hoje, a carteira da
Gestifute – avaliadas tendo em conta volume de negócios, qualidade e quantidade
de jogadores e o valor médio de cada jogador – valorizou 32%, de 405 milhões de
euros para os actuais 536 milhões, fruto de um reforço no total de jogadores
representados (de 75 para 83) mas também da própria valorização dos atletas (em
2009 cada jogador da Gestifute valia em média 5,4 milhões, quase menos um
milhão que actualmente).O valor registado em 2009 é ainda anterior à
transferência que levou Ronaldo do Manchester United para o Real Madrid, já que
essa só aconteceu em Junho desse ano.
O valor na carteira da Gestifute quase duplica o montante
gerido pela segunda maior agência do mundo, a Stellar Football. A agência britânica que no seu plantel apresenta jogadores como Ashley Cole,
Louis Saha ou Peter Crouch, por exemplo, viu a carteira ganhar apenas mais 3%
de valor desde 2009, com uma subida de 100 mil euros no valor médio de cada
jogador representado. Em 2009, os 221 jogadores agenciados pela Stellar
Football valiam um total de 265 milhões de euros e hoje, com 209 jogadores
agenciados, a carteira total da empresa vale 274 milhões de euros. Com estas
evoluções distintas, a Gestifute reforçou o fosso que a separa da concorrência,
já que a sua carteira de jogadores passou a valer quase duas vezes mais que a
da rival Stellar, quando em 2009 valia 1,5 vezes mais.
A encerrar o pódio encontra-se a Base Soccer Agency, que gere nomes de jogadores britânicos que contribuem para uma carteira de 239 milhões de euros.
O benfiquista Cardozo é agenciado pela alemã Pro Soccer 24, a oitava maior segundo o referido estudo, com um total de 184 milhões de euros.
Já a brasileira MJF Publicidade e Promoções, responsável pela gestão empresarial do portista Hulk, é a 11ª maior, ao administrar jogadores avaliados em 178 milhões de euros.
Para se ter uma pequena noção do valor alcançado pela Gestifute, de referir que os 536 milhões de euros nas mãos de Jorge Mendes correspondem a quase todo o valor de mercado do Banco Português de Investimento (BPI), já que a capitalização bolsista do banco segue hoje nos 546 milhões de euros.
A encerrar o pódio encontra-se a Base Soccer Agency, que gere nomes de jogadores britânicos que contribuem para uma carteira de 239 milhões de euros.
O benfiquista Cardozo é agenciado pela alemã Pro Soccer 24, a oitava maior segundo o referido estudo, com um total de 184 milhões de euros.
Já a brasileira MJF Publicidade e Promoções, responsável pela gestão empresarial do portista Hulk, é a 11ª maior, ao administrar jogadores avaliados em 178 milhões de euros.
Para se ter uma pequena noção do valor alcançado pela Gestifute, de referir que os 536 milhões de euros nas mãos de Jorge Mendes correspondem a quase todo o valor de mercado do Banco Português de Investimento (BPI), já que a capitalização bolsista do banco segue hoje nos 546 milhões de euros.
Daniel Gouveia